Solteiros também comemoram o Dia dos Namorados?

Laís Gabriel

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Nas vitrines, adesivos em forma de coração colados nos vidros. Nas lojas, ursos de pelúcia e almofadas vermelhas escritas com letras garrafais “Eu te amo”. Sim, o Dia dos Namorados está chegando. Mas, como será que os solteiros reagem a essa data em Juiz de Fora?!

Nicole Delgado, 21, é estudante de Nutrição da UFJF e após namorar por dois anos, passará o Dia dos Namorados sem um par. Para ela, que nunca se importou muito com a data, o dia 12 de junho é um dia normal, “mas por ser um dia romântico, traz algumas lembranças e isso se torna um dia nostálgico para mim”, afirma. Ela aconselha os solteiros a não ficarem tristes neste dia, e saírem com os amigos para se divertir. “Saia para aproveitar, porque ninguém precisa ter um namorado pra ter um bom Dia dos namorados”, aposta.

Já o estudante de Publicidade e Propaganda, Luis Guilherme Souto, 19, acredita que a data não passa de algo comercial. A avaliação se relaciona ao fato dele desenvolver diversas campanhas publicitárias para o Dia dos Namorados. “Se a pessoa namora, ela deve ter motivos para comemorar o seu relacionamento em qualquer dia, e não apenas uma vez por ano”, defende Luis Guilherme. Ele diz não se importar tanto com a comemoração, até vê pontos positivos em assistir à declarações de afeto neste dia. “Gosto de ver as manifestações de carinho e amor por aí. Isso me inspira verdadeiramente, é bom saber que o amor ainda existe”.

Para a psicóloga, Rachel Renault, 34, existe uma expectativa da sociedade e dos familiares de que as pessoas tenham um relacionamento, namorem e se casem, posteriormente. “O comércio fortalece ainda mais essa visão, com propagandas e promoções voltadas para este público”, diz a psicóloga.

Segundo Rachel, os solteiros não devem se martirizar pelo fato de estarem sozinhos, nem sofrer nesta data. “Por que no Dias dos Namorados eu tenho que estar com um (a) namorado (a) se no Dia do Índio eu não estou com um índio e se no Dia do Soldado eu não comemoro ao lado de um soldado?”, questiona a psicóloga.

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